quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O choro das núvens

Cai a chuva,
Cai a água...
Escorrem-se as lágrimas.
Lágrimas das nuvens tristes.
Sim, tristes pelo que seus olhos vêem
Tristes pelo que suas narinas sentem
Tristes porque o ser humano não dá valor a vida.

Chuva forte! Chuva mansa...
Depende.
Depende do sentimento que será passado.
Depende da intensidade da destruição
Raios! Trovoadas.
Será que ninguém percebe?
Não percebemos que a natureza....
chora, sente, clama?
Chama... inflama... sofre.
REAGE!

(27-fev/08)
*_Flá_*

Um comentário:

Bárbara Matias disse...

nossa.. Flavete! Adorei... acho que foi o seu poema que mais gostei!

gostei demais..

E sabe? Num é que estagnamos, nos anestesiamos de tudo, nos acostumamos, e nos conformamos.... não mudamos. E não mais enxergamos.
E a natureza continua a chorar, a sentir e a clamar...
A inflamação é latente!

bjinhos...