segunda-feira, 30 de junho de 2008

Silenciada

O silêncio, por mais que pareça a alternativa mais simples, mais fácil, não o é.
Ele representa as vezes a ausência de justificativas,
outras vezes a ausência da tentativa de reversão de compreensões erronêas. Ele simplesmente aceita. E nada mais... aceita.

O silêncio quando acontece por falta de conhecimento é um tapa no orgulho...
o silêncio acontecido por opção é um tapa na alma.
Este último mostra que as palavras, mesmo que ditas, serão insuficientes.

Tudo isso parece contraditório, pois o amor e a inteligência sabem usar o silêncio na hora certa.

O silêncio fala mais que palavras, mas palavras não falam nada quando não se existem ouvidos que ouvem. Da mesma forma, não importam as cores quando os olhos .... permanecerão fechados.

Só importa o silêncio... só importa o nada quando o tudo é insuficiente.


30/Jun-08
*_Flá_*

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eu queria...

SER...
somente o que há no vácuo,
Simplesmente... não ser nada.

SENTIR...
somente o que uma pedra sente,
Simplesmente... não querer sentir.

AMAR...
somente o que não existe
Simplesmente... não existir??

DOR?!
( .................................. )

tudo que tem vida:
existe, sente, ama.

Morre. A morte é a ausência dessa dor.
Prefiro a dor da existência.


25/Jun-08
*_Flá_*