quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tapa na cara

Realmente chega o dia em que eles param de doer.
E qual objetivo disso?
O que adianta criar nervos de aço e ficar com um coração de papel?
Aonde estão aquelas coisinhas que eu tinha antes: "lágrimas"?
Saudade delas, mas o meu olhar está obstinado demais em provar que tenho resistência:
com relação a eu mesma...

E no final? Quem serei eu?
Um soldado pronto para luta, completamente insensível, morto.
Nervos de aço, coração de papel.

"Quanto mais suor no treinamento, menos sangue no campo de batalha".
A batalha ainda nem chegou, e o sangue já sei foi mais que a metade.
Coração de papel.

(10-Dez/08)
*_Flá_*

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A dor: o combustível do poeta

Do lugar mais profundo do meu ser.
O que eu não quero sentir,
Retira de mim o que me faz feliz.

Quando pretendem me devolver?

(02-Dez/08)
*_Flá_*